A tela da vaidade ou da verdade?
No livro Sobre a televisão (1997), Pierre Bourdieu entende que não existe nada de bom na TV. O autor sugere que na televisão só são pensados os termos de sucesso comercial e essa lógica de mercado se impõe às produções culturais. Como no seguinte trecho:
Através da pressão do índice de audiência, o peso da economia se exerce sobre a televisão e, através do peso da televisão sobre o jornalismo, ele se exerce sobre os outros jornais, mesmo sobre os mais “puros”, e sobre os jornalistas, que pouco a pouco deixam que problemas de televisão se imponham sobre eles. E, da mesma maneira, através do peso do conjunto do campo jornalístico, ele pesa sobre todos os campos de produção cultural. (BOURDIEU, 1997, p. 81)
Bourdieu também compara a TV a um espelho de Narciso, onde a vaidade está em primeiro lugar. Pois é, o cara faz duras críticas à TV. Mas nós, estudantes de Jornalismo, não temos que levar ao pé da letra tudo o que ele afirma. Lemos, absorvemos e a partir daí devemos fazer novos questionamentos.
Para o Confraria, nosso interesse não é comercial, ainda que isso não esteja descartado. Nosso interesse é fazer boas matérias, encontrar grandes e verdadeiras histórias. O que reúne determinadas pessoas e por quê. Mostrar o lado B daqueles que foram rotulados como apenas A. Como exemplo, a vida de profissionais do sexo que trabalham em uma casa noturna de Santa Cruz do Sul. Essa e outras confrarias você confere na segunda edição do programa, em breve aqui disponibilizado.
Através da pressão do índice de audiência, o peso da economia se exerce sobre a televisão e, através do peso da televisão sobre o jornalismo, ele se exerce sobre os outros jornais, mesmo sobre os mais “puros”, e sobre os jornalistas, que pouco a pouco deixam que problemas de televisão se imponham sobre eles. E, da mesma maneira, através do peso do conjunto do campo jornalístico, ele pesa sobre todos os campos de produção cultural. (BOURDIEU, 1997, p. 81)
Bourdieu também compara a TV a um espelho de Narciso, onde a vaidade está em primeiro lugar. Pois é, o cara faz duras críticas à TV. Mas nós, estudantes de Jornalismo, não temos que levar ao pé da letra tudo o que ele afirma. Lemos, absorvemos e a partir daí devemos fazer novos questionamentos.
Para o Confraria, nosso interesse não é comercial, ainda que isso não esteja descartado. Nosso interesse é fazer boas matérias, encontrar grandes e verdadeiras histórias. O que reúne determinadas pessoas e por quê. Mostrar o lado B daqueles que foram rotulados como apenas A. Como exemplo, a vida de profissionais do sexo que trabalham em uma casa noturna de Santa Cruz do Sul. Essa e outras confrarias você confere na segunda edição do programa, em breve aqui disponibilizado.
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